Nem a mim, meu bem.
Então você acha que eu, euzinha, vou deixar de amar ou levar abraços ou escrever uma cartinha colorida ou dar um presente e ligar no meio do nada ou amarrar nesta árvore um laço de fita ou esconder poemas em sua casa ou desenhar um mapa na minha barriga ou plantar um girassol na janela porque você já não me ama mais? E o que tenho eu a ver com isso, se você já não me ama mais? O amor que lhe dou não é seu, ele está antes para alegrar o mundo, para ver a sementeira empurrar os grãozinhos de terra e mostrar as petúnias. O amor que lhe dou pertence às petúnias e às begônias, ao desenho das nuvens voando ligeiras, aos sorrisos que espalho aos transeuntes, às folhas dos livros, às conversas delicadas e aos gestos de carinho. O amor que lhe dou nem a mim pertence mais.”
Rita Apoena
julho 24, 2007
julho 25, 2007 at 2:07 pm
Oxe, eu jà tinha roubado esse poema da Rita muito tempo antes de voce! Num tem vergonha nao de roubar o jà roubado? 🙂
E’ lindo de morrer, nè? Eu queria encontrar um homem que alem de lindo, rico, inteligente, escrevesse poesias assim sò pra mim, sò pra mim. Estarei eu querendo muito??
Beijos beijos beijos!
Ladrao que rouba ladrao… Juju, nao existe homem assim, amor. Se existisse ele ja seria casadissimo, a gente sempre chega tarde pra essas coisas mesmo…hehehe.
agosto 1, 2007 at 4:41 am
Carlinha, nao destrua meus sonhos. Deixe-me sonhar hehehe.
agosto 4, 2007 at 11:56 am
Você é forte, mulér!!! 😀 Beijos