A medida que a ala mais velha da minha familia se move vagarosamente na direcao do seculo 21, a medida que minhas queridas tias adquirem computadores modernos, emails, contas de Facebook, MSN e Skype, eu vou me lembrando porque que nao sinto saudades delas. Eu sempre reclamei muito de nao ter contato com o resto da minha familia, doeu muito ficar sozinha de vez. De repente, no meio de uma vida familiar agitada, eu vim embora, e foi o vazio. Ninguem nunca me ligou, nunca recebi um cartao de Natal ou de aniversario. Uma ou duas pessoas que eu nunca imaginava que manteriam contato, foram fieis na transicao e nunca sairam da minha vida. Mas as irmas da minha mae, que se reuniam quase todo domingo pra se divertir ou brigar, desapareceram. Aparentemente, os Estados Unidos eram distantes demais pra elas, ligar era muito caro e internet ninguem tinha nem sabia mexer. Hoje a maioria tem internet, email, o escambau. E eu me sinto muito mais sozinhado que antes.

Apenas meu pai, minha mae e uns gatos pingados se fizeram presentes na minha vida depois que eu vim embora. Depois de muito tempo vivendo assim, vendo e falando com as pessoas somente quando estava no Brasil, eu me acostumei. E agora que elas reapareceram a amargura nas suas vidas me parece muito maior e dificil de lidar. Devia ter ficado tudo como estava. Eu, sinceramente, nao preciso falar com ninguem que so queira reclamar da outra pessoa. E quando reclama da minha mae? Eu ligo o foda-se rapidinho, porque eu conheco bem os defeitos dela, mas conheco os defeitos das outras tambem. Nao sinto falta, fiquem distantes.

A mais nova de hoje e’ que minha tia nao consegue entender porque a filha dela, que mora com o namorado, quer casar de vestido de noiva e com festa. Eu sugeri pra ela que pode ser que ela esteja feliz e queira celebrar, pode ser que ela queira dividir essa felicidade com a familia e os amigos, que queira memorias desse momento, essas bobagens. Ela riu, disse que acha isso tudo um desperdicio de dinheiro e que nao quer saber do trabalhao que vai dar organizar tudo. Eu, por minha vez, a bloqueei no MSN, nao aceitei a outra como amiga no FB, ignorei uma terceira no Orkut. Quando voces voltarem a se amar, me procurem. Ou quando recuperarem o juizo, sei la. Ou nao voltem, nunca, nao preciso disso.

Eu ja escrevi sobre isso aqui, numa epoca em que acreditava que as coisas iriam mudar. Hoje eu nao tenho ilusoes. Passou.

Esta aqui a lista da BBC dos livros que as pessoas gostam mais, resultado de uma pesquisa feita ao longo de alguns anos. Diz-se que a maioria das pessoas terao lido apenas seis dos cem livros. A minha conta deu 14, e a sua?

Os lidos estao em vermelho, os comecados e nunca terminados em verde:

1. The Lord of the Rings, JRR Tolkien
2. Pride and Prejudice, Jane Austen
3. His Dark Materials, Philip Pullman
4. The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy, Douglas Adams
5. Harry Potter and the Goblet of Fire, JK Rowling
6. To Kill a Mockingbird, Harper Lee
7. Winnie the Pooh, AA Milne
8. Nineteen Eighty-Four, George Orwell
9. The Lion, the Witch and the Wardrobe, CS Lewis
10. Jane Eyre, Charlotte Brontë
11. Catch-22, Joseph Heller
12. Wuthering Heights, Emily Brontë
13. Birdsong, Sebastian Faulks
14. Rebecca, Daphne du Maurier
15. The Catcher in the Rye, JD Salinger
16. The Wind in the Willows, Kenneth Grahame
17. Great Expectations, Charles Dickens
18. Little Women, Louisa May Alcott
19. Captain Corelli’s Mandolin, Louis de Bernieres
20. War and Peace, Leo Tolstoy
21. Gone with the Wind, Margaret Mitchell
22. Harry Potter And The Philosopher’s Stone, JK Rowling
23. Harry Potter And The Chamber Of Secrets, JK Rowling
24. Harry Potter And The Prisoner Of Azkaban, JK Rowling
25. The Hobbit, JRR Tolkien
26. Tess Of The D’Urbervilles, Thomas Hardy
27. Middlemarch, George Eliot
28. A Prayer For Owen Meany, John Irving
29. The Grapes Of Wrath, John Steinbeck
30. Alice’s Adventures In Wonderland, Lewis Carroll
31. The Story Of Tracy Beaker, Jacqueline Wilson
32. One Hundred Years Of Solitude, Gabriel García Márquez
33. The Pillars Of The Earth, Ken Follett
34. David Copperfield, Charles Dickens
35. Charlie And The Chocolate Factory, Roald Dahl
36. Treasure Island, Robert Louis Stevenson
37. A Town Like Alice, Nevil Shute
38. Persuasion, Jane Austen
39. Dune, Frank Herbert
40. Emma, Jane Austen
41. Anne Of Green Gables, LM Montgomery
42. Watership Down, Richard Adams
43. The Great Gatsby, F Scott Fitzgerald
44. The Count Of Monte Cristo, Alexandre Dumas
45. Brideshead Revisited, Evelyn Waugh
46. Animal Farm, George Orwell
47. A Christmas Carol, Charles Dickens
48. Far From The Madding Crowd, Thomas Hardy
49. Goodnight Mister Tom, Michelle Magorian
50. The Shell Seekers, Rosamunde Pilcher

51. The Secret Garden, Frances Hodgson Burnett
52. Of Mice And Men, John Steinbeck
53. The Stand, Stephen King
54. Anna Karenina, Leo Tolstoy
55. A Suitable Boy, Vikram Seth
56. The BFG, Roald Dahl
57. Swallows And Amazons, Arthur Ransome
58. Black Beauty, Anna Sewell
59. Artemis Fowl, Eoin Colfer
60. Crime And Punishment, Fyodor Dostoyevsky
61. Noughts And Crosses, Malorie Blackman
62. Memoirs Of A Geisha, Arthur Golden
63. A Tale Of Two Cities, Charles Dickens
64. The Thorn Birds, Colleen McCollough
65. Mort, Terry Pratchett
66. The Magic Faraway Tree, Enid Blyton
67. The Magus, John Fowles
68. Good Omens, Terry Pratchett and Neil Gaiman
69. Guards! Guards!, Terry Pratchett
70. Lord Of The Flies, William Golding
71. Perfume, Patrick Süskind
72. The Ragged Trousered Philanthropists, Robert Tressell
73. Night Watch, Terry Pratchett
74. Matilda, Roald Dahl
75. Bridget Jones’s Diary, Helen Fielding
76. The Secret History, Donna Tartt
77. The Woman In White, Wilkie Collins
78. Ulysses, James Joyce
79. Bleak House, Charles Dickens
80. Double Act, Jacqueline Wilson
81. The Twits, Roald Dahl
82. I Capture The Castle, Dodie Smith
83. Holes, Louis Sachar
84. Gormenghast, Mervyn Peake
85. The God Of Small Things, Arundhati Roy
86. Vicky Angel, Jacqueline Wilson
87. Brave New World, Aldous Huxley
88. Cold Comfort Farm, Stella Gibbons
89. Magician, Raymond E Feist
90. On The Road, Jack Kerouac
91. The Godfather, Mario Puzo
92. The Clan Of The Cave Bear, Jean M Auel
93. The Colour Of Magic, Terry Pratchett
94. The Alchemist, Paulo Coelho
95. Katherine, Anya Seton
96. Kane And Abel, Jeffrey Archer
97. Love In The Time Of Cholera, Gabriel García Márquez
98. Girls In Love, Jacqueline Wilson
99. The Princess Diaries, Meg Cabot
100. Midnight’s Children, Salman Rushdie

Ontem a noite, depois de um concerto lindissimo da Filarmonica de Rochester com a pianista Olga Kern, me achando o maximo porque tinha visto um espetaculo daquele por dez dolares (sim, eu ainda trabalho na universidade), tomei foi um belo balde de agua gelada pela cara.

Explico: Depois do concerto, atravessamos a rua e fomos a um elegante bar/restaurante que e’ o destino natural daqueles que deixam o Eastman Theater. Ao entrarmos, fiz uma referencia ao pretendente virtual da nossa companheira de concerto, disse que ele tinha uns tracos judeus, pelo que vi na foto. Ela, imediatamente, respondeu: “e’, eu notei isso tambem, e fiquei um tanto decepcionada.” Ao dizer isso, olhou pro meu marido judeu e disse: “mas, como eu sei que existe um bom judeu, um unico fantastico judeu que eu adoro, tenho esperanca que ele seja outro.”

E ai e’ o que eu lhes digo no titulo desse post, freguesia: Nao vai acabar nunca, nem no meu tempo de vida nem no seu. Nao viveremos pra passar nem um mes sequer sem ouvir esse tipo de barbaridade de gente que temos a certa proximidade do nosso coracao. Nessas horas eu perco completamente qualquer esperanca na evolucao dessa merda de raca humana, nessas horas eu tenho vontade de sumir!

A minha consciencia e’ negra.

Nao perca o Ildeber e a Ana Maria Goncalves.

E, pra celebrarmos com alegria, ouca a obra de Portugal e Lazo Matumbi, com Margareth Menezes e Virgina Rodrigues:

Nao sei por que cargas d’agua eu resolvi escrever aqui umas coisas sobre mim. Talvez pra lembrar a mim mesma daqui a uns dois anos quem eu era hoje, 19 de Novembro de 2010. Porque a caravana ta passando numa velocidade estonteante, meu amigo, e daqui a dois anos sinto que serei outra. Mas vamos deixar de tra-la-la e escrever esta porcaria de post que nao interessa a ninguem.

1. Adoro a lingua inglesa, falada. Odeio a lingua inglesa, escrita. Adoro a esperteza dessa lingua de dizer tanto em tao pouco. Odeio quando me cortam as frases escritas dizendo que eu sou prolixa , viro o diabo, sinto saudades do Portugues que me mato. Mas o fato e’ que eu gosto de enrolar a lingua pra falar, gosto mesmo.

2. Nao me abala o Natal. Nem gosto nem desgosto. Se tiver festa pra ir, vou e levo presentes, levo champagne tambem. Gosto de dar presentes bem muito. Mas nao precisa ser no Natal. Odeio festa da firma. Odeio musica natalina. Odeio. Natal em familia nao me diz nada.

3. Nao tenho manias bestas de filha unica, apesar de ter sido unica na infancia e adolescencia. Nao suporto chiliquinho de menina mimada e, se me pego comecando um, dou-me uma cortada e paro logo.

4. Me sinto bem comigo mesma, sozinha. Se eu entrar no meu carro pra uma curta viagem de umas duas horas, tenha certeza, nao estou sentindo saudades de voce. Naquelas duas horinhas eu estarei imersa em mim mesma, numa dedicacao nunca dantes vista. Seremos eu e meu umbigo nos fazendo companhia. Estaremos felizes, eu e meu umbigo, assim, sem ninguem mais por perto. Mas nao dura uma eternidade, so umas duas horinhas.

5. Eu gosto de vinho espumante, it’s my thing. Cava, champagne, prosecco, borbulhou tamo junto.  Se me surpreender numa noite fria, em casa, de pijama, e’ capaz de estar com um copinho de espumante na mao. Serio, existe bebida mais democratica? Ate no cafe da manha vai bem.

6. Tenho medo de ficar sozinha no final, de nao ter ninguem. Por isso, distribuo amor aqueles que me sao caros. Nao ter filhos e’ uma decisao arriscada pra alguem que tem esse medo. Sofro momentos de reavaliacao com frequencia por causa disso.

7. Gosto da liberdade que o dinheiro da. Nao de ter coisas legais e chiques ao meu redor, se voce me conhece sabe que eu nao me rodeio de luxo, muito pelo contrario. Falo e’ de poder acordar com a pa virada, entrar na internet e comprar uma passagem. Conforto de saber que posso pagar, mesmo que seja a prazo. Pra mim, dinheiro so presta se vier com liberdade.

8. Fiz quarenta anos, e esta sendo tudo exatamente como eu pensei que fosse. Mudancas sao dificeis, crescer doi. Mas e’ bao.

Eu tenho uma amiga que posta o tempo todo no FB sobre as eleições. Ela faz todo tipo de comentário vazio. Nunca, em tempo algum, deu razão qualquer pra seus comentários negativos a respeito de Dilma.
Ela mora nos EUA, como eu. Mas tem Globo e eu nao tenho. Ela deve ouvir coisas que eu nao ouço, nem quero ouvir. Não uso a Globo como fonte de informação. No maximo, assisto a um capitulo ou outro de uma novela, online, pra saber quem é a mulher que ta tomando porrada dessa vez. Tem sempre mulher tomando porrada nas novelas da G, ne? But I digress.
Hoje, depois da eleição mais do que decidida, ela entregou o destino do pais “nas mãos de Deus”, no FB. Eu fico morrendo de vontade de perguntar por que ela disse isso. Mas tenho medo da resposta. Eu só me lembro que na época que o caso  Bruno x Elisa estourou ela culpou a vitima pela própria morte.
Eleição e’ bom pra gente saber com quem anda, ne?

 

Update: Eu, que dizia que nunca iria me meter em discussao politica no FB, acabei de me enfiar em uma. Mas nem e’ politica, e questao social, questao de humanidade mesmo. Merda, eu nao gosto de me meter nessas coisas em veiculo publico.

Eu vou tirar onda igual ao cara que diz que tem amigo preto, portanto nao e racista. Eu tenho amigo republicano, amigo que vota em Serra, tenho amigo que acha que lugar de mulher e’ na cozinha, tenho amigo que e’ estritamente contra imigrantes terem qualquer direito nos EUA. Eu tenho ate amigo canalha, olha so. Mas eu nao discuto o merito da canalhice dos meus amigos, porque de uma discussao dessa a gente nao sai amigo.

A minha vida é bem marcada por décadas certinhas. A cada dez anos alguma coisa bem importante e interessante me acontece:

  • Aos dez anos eu menstruei e dei o primeiro selinho num menino. Sim, eu sempre fui um pouco precoce.
  • Aos vinte algo muito interessante aconteceu, acredite. Mas eu não estou a fim de contar. E não fique aí pensando que é um segredo cabeludo. Não é.
  • Aos trinta eu me casei, mudei de país, pintei o diabo.
  • Aos quarenta anos e quinze dias nada aconteceu ainda, nenhuma promessa de mudança.

Estou pronta, esperando. Mas estou ficando impaciente. Vamos, manda a bola que eu chuto pro gol. Já está mais do que na hora.

 

O chao tremeu no suburbio americano, os vizinhos devem estar de cabelo em pe. O arrasta-pe so acabou as tres da manha e eu esqueci de fechar as janelas pra diminuir o barulho la fora. Paciencia, nao e todo dia nao. Daqui a pouco voltamos a vidinha mais ou menos que nao incomoda ninguem.

Esse ano eu decidi que comemoraria meu aniversario com tudo que tivesse direito.  Foram oito horas de festa, do primeiro ao ultimo convidado, muita champagne, e comida mais ou menos. Bom, todo mundo pareceu gostar da comida, menos eu. Pelo que paguei esperava mais, ou teria feito melhor e por muito menos. Mas valeu a pena nao ter feito nada pra me estressar.

Todo mundo veio, ate quem nao vinha resolveu de ultima hora. Dancamos, cantamos, teve cupcake de chocolate com raspberry, bombom de chocolate com uisque e muitas risadas. Great times!

E o que foi entao tudo isso ate aqui? Ensaio? Mas sempre ouvi dizer que nao ha ensaio pra vida, que ela e’ muito mais uma peça de um ato so. Drama, comedia, romance, tragedia, todos contidos num so ato.

Eu nem ia dizer nada sobre esse assunto porque e’ muito, muito triste. Mas hoje eu estou sensivel e resolvi comentar.

O suicidio nao e’ novidade em escolas e universidades. Ser adolescente nao e’ bolinho nao, e ha quem simplesmente nao segure a onda e deixe a vida prematuramente. E’ triste, muito triste, sempre foi. Mas o que torna o suicidio juvenil uma coisa muito mais horrenda nesse mundinho sujo, que chamamos de moderno, e’ que hoje e’ infinitamente mais facil violar um ser humano publicamente, a nivel nacional, as vezes mundial. A coisa tem ate nome: cyber-bullying.

Tyler Clementi foi vitima de tal abuso. Ele, aluno de primeiro ano da Rutgers University, acordou um belo dia e viu sua vida escancarada no Youtube de forma tao tenebrosa que julgou impossivel continuar a viver. O colega de quarto, junto com uma amiga, havia postado na Web imagens de Tyler se relacionando sexualmente com outro garoto. Antes de tirar a propria vida, Tyler anunciou no Facebook que o faria.

Puta que pariu! Se ja e’ dificil ser iniciante nesse mundo em condicoes favoraveis, imagine sendo exposto de forma tao absurda.

Longe de mim passar licao de moral pra ninguem aqui. Educar uma pessoa e’ tarefa das mais importantes, e eu me considero despreparada para tal. Mas eu preciso dizer pra voces como eu cheguei aqui sem maiores arranhoes morais: Eu jantava com meus pais toda noite, sem falta. Meu pai nao gostava de distracoes na hora do jantar, nada de cantar, assoviar, ou atender ao telefone. E era nessa hora que a gente conversava. Quer dizer, eles conversavam, eu era pre-adolescente. Foi nessas conversas entre eles que eu aprendi quais eram os valores pregados na minha casa. Eu estava la, estava ouvindo enquanto eles discutiam as noticias do dia, suas opinioes e (pre)conceitos. Ainda tenho lembrancas claras de determinadas conversas, e das licoes tiradas dali. E’ dai que vem os meus valores, essa coisa de respeitar o ser humano, essa bobajada toda.

E’ possivel que as escolhas que nos fazemos hoje estejam muito equivocadas, essa mania de querer ser tudo ao mesmo tempo: mae, pai, profissional respeitado, estudante aplicado, yogi, chef, o caralho. Na pratica, nao temos tempo pra tudo isso, e alguma coisa sofre no processo. E’ uma pena muito grande quando o que sofre e’ a educacao dos jovens. Pais e maes ausentes nao educam, nesse caso quem educa e’ a rua, e’ preciso atencao e tempo pra formar um ser humano que seja realmente humano.

A tragedia que se abateu sobre essas familias e’ horrenda. Meu carinho vai pra familia de Tyler. Nada nunca vai justificar essa ausencia. Mas eu tambem tenho muita pena das familias dos infratores, provavelmente nao sabiam que estavam criando monstrinhos sem coracao, seres nao-humanos. O mundo e’ um lugar escuro e frio, e as vezes fede.

A Ellen Degeneres fez um depoimento emocionado sobre a tragedia, e revelou que somente no mes que passou 4 adolescentes cometeram suicidio por causa de cyber-bullying. Veja o video em ingles aqui.